terça-feira, 25 de agosto de 2009

Teoria da contingência estrutural


“Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?”




O que é contingência estrutural afinal?
Quais suas implicações para a prática da administração?



A contingência estrutural surgiu da ideia de que as ações organizacionais dependem das relações ambientais da organização. Baseada na idéia da Teoria de Sistemas, onde a organização é vista como um sistema aberto que interage com o ambiente externo, ou seja, com os clientes, fornecedores, concorrentes, entre outros, a teoria da contingência tenta ignorar um modelo padronizado de estruturação e solução dos problemas numa empresa. Como o seu próprio nome sugere, a estrutura organizacional é contingente as pressões e incertezas ambientais. O nível de analise desta perspectiva está nos fatores ambientas que condicionam as formas organizacionais. Muitos analistas observam que contingência estrutural é uma maneira de combinar elementos importantes a cerca dos objetivos, conflitos e das restrições ambientais. Existem dois pressupostos a cerca da perspectiva da contingência estrutural: não existe uma melhor forma de se organizar e cada caminho da organização não é igualmente efetivo. Segundo Chiavenato, é na teoria da contingência que ocorre o deslocamento da visão do administrador de dentro para fora da organização e este autor ainda fala que a contingência é conceituada por ser algo incerto, que pode ou não acontecer, não há mais uma estrutura organizacional eficaz para que todas as empresas sejam consideradas bem sucedidas, acredita-se que tudo depende das circunstâncias.
Para um administrador chegar a conclusões que lhe sejam úteis e positivas para o desenvolvimento da empresa é necessário seguir um estrutura, ou seja, é preciso analisar o mercado, pesquisar os clientes e a concorrência, dialogar com os fornecedores e só assim tomar qualquer decisão, pois deve-se ter cautela na tomada de decisões para modelar os sistemas organizacionais mas, desde que se obedeçam os requisitos citados, mudanças podem ser benéficas e construtivas. Quando se tem uma organização flexível e responsável, que são um diferencial que o ambiente externo geralmente admira e se mantém fiel com certeza a empresa obterá resultados positivos. A Teoria da Contingência dá essa liberdade aos administradores, mas como já foi dito, fatores como interesse do cliente, cultura da população local, definição do público alvo, logística dos fornecedores, clima da região, oferta e procura e a concorrência, são pontos principais que podem ser utilizados em beneficio da organização, desde que bem analisados e estudados. Sendo assim, o administrador é livre para agir da maneira que melhor considerar favorável na tomada de decisões, em busca do crescimento organizacional.






Referências:





terça-feira, 18 de agosto de 2009

Relação entre as organizações e o meio ambiente


Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?

Os sistemas organizacionais atualmente necessitam de constantes mudanças, tendo em vista que a sua sobrevivência dependa da sua interação com o ambiente externo que engloba fatores políticos e legais, fatores demográficos e econômicos e fatores físicos e tecnológicos.
As organizações interagem com ambiente externo por possuírem necessidades de adaptarem-se as exigências do mercado, porém não se pode controlar este ambiente externo diante disto as organizações modela-se para se adequar a este ambiente.
Partindo desse pressuposto, os administradores para modelar uma organização precisam ser flexíveis as mudanças antecipando-as em muitos casos, contando ainda com a cultura organizacional da empresa com suas crenças e valores, todos estes fatores para encontrar diferentes maneiras para se atingir objetivos.
Destarte, o administrador não é totalmente livre ao trilhar os caminhos que devem ser seguidos pela organização, pois é necessária a interação e a modelagem da empresa de acordo com o ambiente externo e sua influencias, sendo aliado com a sua cultura organizacional.

Referências: