segunda-feira, 25 de maio de 2009

AS ORGANIZAÇÕES E OS INDIVÍDUOS NA VISÃO DOS ESTRUTURALISTAS

A Teoria Estruturalista surge na década de 50 e representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas.
Essa teoria tem uma visão extremamente crítica da organização formal, para esses teóricos há uma relação entre os objetivos organizacionais e o ambiente, que é formado pelas outras organizações que formam a sociedade.
Sendo assim, os estruturalistas acreditam em uma sociedade moderna e industrializada, uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em varias organizações, nas quais os papeis desempenhados variam. Concentram-se nas estruturas internas e na interação das organizações, as mesmas são concebidas como unidades sócias intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos.
As organizações formam um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explicita intenção de alcançarem objetivos ou propósitos. Ao contestar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, os estruturalistas tentam conciliar as relações formais e informais dentro e fora das organizações, não alterando os seus conceitos, mais tentando encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais.
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações Humanas, o “homem social”, a Teoria Estruturalista focaliza o “homem organizacional”, ou seja, o indivíduo teria que desempenhar papéis em diferentes organizações.
Para esse “homem organizacional” ser bem sucedido, precisaria ter características de personalidade como a tolerância nas frustrações, evitando o desgaste emocional decorrente do conflito necessário entre as organizacionais e os indivíduos, capacidade de adiar as recompensas e poder compensar o trabalho rotineiro dentro da organização e o permanente desejo de realização garantindo a conformidade e cooperação.
Tal como o marxismo e o freudismo, o estruturalismo diminui a importância do que é singular, individual, subjetivo, que retrata o ser, a pessoa humana, como resultante de uma construção.
Os indivíduos, por conseguinte, não produzem nem controlam os códigos e as convenções que regem e envolvem a existência social dele, sua vida mental ou experiência lingüística. Em conseqüência desse descaso com a pessoa, ou do assunto, por ter feito o homem desaparecer na complexa teia da organização social em que nasce e a que pertence, através do homem organizacional, o estruturalismo foi considerado pelos seus críticos como anti-humanismo.

Portanto, o ponto de vista dos estruturalistas nos mostra que a organização é elaborada através de uma abordagem múltipla, ou seja, ampliação da abordagem, onde muda o foco de atenção do individuo para o grupo e a estrutura da organização como um todo, tornando-a mais ampla.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Texto versificado sobre a Maiêutica Socrática

A ideia é algo louco, alucinante
Quanto mais se pensa mais se tem
A idéia nos envolve profundamente
E nos faz viajar ao além
O pensamento vem de fora?
O pensamento vem de dentro?
Pra que pensar agora?
Por que tanto pensamento?
Se tento explicar
Não sei o que dizer
O thaumadzein acabou de acontecer
O pensamento me impulsiona
A ideia me domina
O conhecimento é o que comprova
A existência da minha vida.

USO DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO