quarta-feira, 25 de novembro de 2009

APO de Contabilidade - Importância da Contabilidade para um Administrador

Na atualidade o mundo vive na era da informação, exigindo das organizações uma gestão estratégica eficiente, a qual pode ser facilitada pela utilização de recursos inteligentes oferecidos pela tecnologia de informação e de sistemas de informação. A tecnologia de informação oferece recursos tecnológicos e computacionais para a geração de informações, e os sistemas de informação estão cada vez mais sofisticados, propondo mudanças nos processos, estrutura e estratégias de negócios. Não se admite hoje uma empresa que queira competir com vantagem, sem a utilização dessas ferramentas. Estes fatos abrem lacunas para que os novos gestores, com novas visões busquem o aperfeiçoamento continuo para suas empresas. O desenvolvimento e a crescente evolução das organizações é fruto da evolução do conhecimento e da informação. As transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico nas áreas de informação e comunicação afetaram significativamente a sociedade. Para acompanhar essas transformações, tanto as pessoas quanto a organização têm procurado formas mais rápidas para se inserir nesse modelo atual de mercado. Esse modelo é chamado era da informação, qual é necessário ter em mente a tecnologia de informação e os sistemas de informação como grandes precursores e responsáveis pelo valor adicional às tomadas de decisão. Nesse sentido, o presente artigo tem por objetivo avaliar a importância do sistema de informação gerencial na gestão empresarial para as tomadas de decisão.

CONCEITO DE CONTABILIDADE
Na contabilidade, o objeto é sempre o Patrimônio de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e obrigações para com terceiros, pertencentes a uma pessoa física ou a um grupo de pessoas. A contabilidade busca, primordialmente, aprender, no sentido mais amplo possível, e entender as mutações sofridas pelo Patrimônio. As mutações tanto podem decorrer da ação do homem quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza sobre o patrimônio.
Para os administradores a Contabilidade serve como meio de informação para a tomada de decisões dentro da empresa, pois tudo o que acontece na empresa em termos financeiros, econômicos e patrimoniais, tem que estar registrado na Contabilidade. É através da contabilidade geral, e particularmente da contabilidade de custos, que os empresários saberão a rentabilidade de seu capital investido e a lucratividade de suas operações ou negócios. A Lucratividade é obtida mediante a comparação das Receitas com os Custos e as Despesas de cada produto comercializado e de cada seção, departamento, filial e da empresa como um todo. A Rentabilidade do Capital investido se obtém mediante a comparação do capital empregado com o eventual lucro conseguido com o objeto social da empresa.

COMO USAR A CONTABILIDADE PARA TER INFORMAÇÃO

A informação contábil precisa atender primeiramente a dois pressupostos básicos para que tenha validade no processo de gestão administrativa. Entre eles, podemos citar a necessidade da informação que deve ser tratada como produto disponível para consumo e ter utilidade. Essa necessidade é determinada pelos seus usuários, pois a mesma deve ser construída para atender aos tomadores de decisão. O contador gerencial sabe que a informação faz parte de seu sistema e que foi montado para atender às necessidades dos seus usuários. Entende - se que a necessidade da informação, aliada ao absoluto respaldo ao contador e a seu sistema é o elemento vital para o sucesso de um sistema de informações contábeis, planejamento e controle. O sistema de informação gerencial exige planejamento para a produção dos relatórios, para atender aos seus usuários. Só poderá ser controlado aquilo que é entendido e aceito. O controle é feito com base em informações obtidas a partir de dados originais.

CONTABILIDADE COMO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Os sistemas de informação auxiliam as empresas no processo de informações internas e externas em um curto espaço de tempo, já que as mudanças no mercado ocorrem rapidamente. Um sistema de informação contábil adequado e estruturado permitirá uma gestão eficaz das informações necessárias para a gestão econômica e financeira da empresa, assim como apresentará um grau máximo de eficácia na relação custo e benefício da geração e comunicação das informações. Os contadores estão ativamente envolvidos nos processos decisórios de suas empresas, tornam-se mais conscientes de sua importância nos cenários econômicos e social do país. Os profissionais tendem a se renovar e buscar novas competições e desafios no seu âmbito profissional, para atender as necessidades da sociedade que se tornaram mais exigente e seletiva na escolha de seus produtos ou serviços que serão consumidos.O sistema pode ser entendido como uma entidade que possui mais de um componente, os quais se integram para chegar a um objetivo comum; em processamentos de dados o sistema pode ser entendido como um conjunto de equipamentos, que podem ser mecânicos, eletrônicos ou como um conjunto de programas como, planos e normas técnicas.

RESOLUÇÃO CFC N°785/95 DE 28 DE JULHO DE 1995 APROVA A NBC – T -1 DAS CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

1.1 - DO CONCEITO E CONTEÚDO

1.1.1 -
A Contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio, busca, por meio da apreensão, da quantificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da Entidade particularizada, a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos, quanto monetários.
A Contabilidade deve gerar informações com base segura para os seus usuários. A informação contábil se expressa de diferentes formas, como planilhas, demonstração contábil, notas, pareceres, laudos... Os usuários das informações contábeis são pessoas físicas, ou jurídicas que tenha interesse na avaliação de determinada entidade. A informação contábil deve satisfazer as necessidades comuns a um grande número de diferentes usuários, por isso ela tem que ser veraz e equitativa.
Atributos indispensáveis para facilitar a concretização dos propósitos dos usuários:
CONFIABILIDADE

Este atributo faz com que o usuário aceite a informação contábil e a utilize como base de decisões, a confiabilidade é fundamentada na veracidade, completeza e pertinência do seu conteúdo. A veracidade exige que as informações contábeis não contenham erros, a completeza significa dizer que a informação contábil compreende todos os elementos relevantes e significativos sobre o que pretende divulgar e a pertinência diz que o conteúdo deve estar de acordo com o titulo ou denominação.
TEMPESTIVIDADE

Diz que a informação precisa chegar ao destinatário em tempo hábil para que possam ser utilizadas as informações contidas para seus devidos fins.
COMPREESIBILIDADE

A informação contábil precisa ser firme e de fácil compreensão para o destinatário. A compreensibilidade concerne à clareza e objetividade com que informação contábil é divulgada. As informações contábeis devem ser expressas no idioma nacional.
COMPARABILIDADE

A comparabilidade possibilita ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada informação ao longo do tempo numa mesma entidade ou em outras, possibilitando as posições relativas da mesma.

CONCLUSÃO
Concluí-se que as organizações, nos últimos anos, têm alimentado uma postura de modernização, em que a estratégia competitiva é consciente e sólida, e a utilização da tecnologia de informação é encarada como essencial para esta estratégia de negócio. Essa postura vem permitindo que ideias inovadoras tomem forma até se tornarem realidade. O atual estágio das organizações pode ser definido como de Integração, em que a área de Informática utiliza novas tecnologias gerenciadoras de bases de dados e nova estrutura organizacional. O fato das organizações estarem neste estágio possibilitou que a ideia de implementação de sistemas de informações integrados, horizontal e verticalmente na organização, se tornasse realidade com todas as suas inovações. A estratégia de negócio das organizações, assim como as possibilidades de ganho de competitividade por intermédio da utilização de informações, são bastante conhecidas pelos responsáveis e pelos participantes dos projetos de Sistemas de Informações, cujos projetos são de implementação de um sistema vital para o negócio da organização, pelo seu volume de transações e necessidade de rapidez, segurança e conectividade com vários ambientes nacionais e internacionais. Este fato contribuiu para a percepção da importância deles. A informação contábil sempre será um meio eficiente na tomada de decisões das empresas, mas para que isso se concretize há a necessidade de que a mesma atenda aos pressupostos básicos da informação.

REFERENCIA

APO de Matemática - MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO

Esse trabalho é o APO de Matemática Aplicada, tem como objetivo demonstrar os resultados financeiros das empresas aéreas TAM S.A e GOL LINHAS AÉREA INTELIGENTES S.A, a importância da Receita, do Custo e do Lucro, as estratégias realizadas pelas empresas como promoções, programas de fidelização, preços mais acessíveis, uso da tecnologia, expansão de destinos etc. e consequentente o crescimento da TAM e da Gol que nos intervalos de 2005 a 2006 e 2006 a 2007 só obtiveram resultados positivos.

CONCEITO DE MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO, SEGUNDO À MATEMÁTICA FINANCEIRA
Algumas pessoas acreditam que o objetivo da empresa é sempre maximizar o lucro. Para alcançar essa meta, o gerente financeiro tomaria apenas as ações que gerassem uma grande contribuição esperada para o total dos lucros da empresa. Para cada alternativa considerada, o gerente financeiro selecionaria a que ocasionasse o maior resultado monetário esperado. As sociedades anônimas comumente mensuram os lucros em termos de lucro por ação (LPA) que representam o lucro obtido durante o período contábil sobre cada ação ordinária emitida. O lucro por ação é calculado ao se dividir o total do lucro do período disponível para os acionistas ordinários da empresa, pelo número de ações ordinárias emitidas. A meta da empresa e por seguinte de todos os gerentes e empregados é maximizar a riqueza dos proprietários da empresa. A riqueza dos proprietários de sociedades anônimos é mensurada pelo preço das ações, que por sua vez é baseado no tempo de retorno dos resultados (fluxos de caixa) na sua magnitude e no seu risco. Quando se considera cada alternativa de decisão financeira, em termos de seu impacto nos preços das ações da empresa, administradores financeiros devem aceitar somente aquelas ações que aumentem o valor esperado da ação. Tendo em vista que o preço da ação representa a riqueza do proprietário na empresa, a maximização do preço da ação é consistente com a maximização da riqueza do proprietário. Observe que o retorno (fluxo de caixa) e o risco são variáveis-chave para a tomada de decisões no processo de maximização da riqueza.

CONCEITOS DE RECEITA CUSTO E LUCRO, SEGUNDO A ECONOMIA
Receita Receita é o faturamento total das vendas da empresa, sem que se tenha tirado o lucro e as despesas. A receita total em qualquer empresa que se encontre em um mercado perfeitamente competitivo, ou seja, quando a um preço fixo tanto para empresas como para os consumidores, poderá ser calculado através da multiplicação do preço cobrado pela quantidade vendida, em concorrência perfeita o preço cobrado por uma empresa não variará qualquer que seja o volume de vendas. Custo O custo econômico são as despesas explícitas realizadas pela firma para adquirir ou contratar recursos como despesas com salários, energia, água, aluguel, imposto sobre vendas, etc. É considerado também custo econômico os custos implícitos que correspondem aos valores dos recursos que pertencem a empresa. Classifica-se ainda como custo uma quantia mínima de lucro, chamado de lucro normal que é uma quantia suficiente apenas para manter o empresário no negócio. Lucro O lucro é a diferença positiva de receita menos custo, ou seja, a diferença entre receita total das vendas e o custo total de produção. No curto prazo, uma firma operando em um mercado de concorrência perfeita maximizará o seu lucro total ao nível de produção em que a diferença entre a receita total e os custos totais for máxima.

TAM S.A

Tem como principal atividade transporte de passageiro e de cargas, possui classificação setorial nas áreas de construção e transporte.

GOL LINHAS AEREA INTELIGENTES S.A
Tem como principal atividade Gestão de participação societária, possui classificação setorial nas áreas de construção e transporte.

Maximização de lucro nas empresas:

TAM S.A

Exercício do ano 2005 para o ano de 2006 ocorreu crescimento de 30,02% pois foi lançado o sistema de Perfis de Tarifas e consistem em cinco perfis de tarifas denominados Promo, Light, Flex, Max e Top, apresentando claramente as características do bilhete para que o passageiro faça a sua escolha de acordo com as suas necessidades de viagem. Houve uma forte expansão na abertura de seis novas rotas internacionais. Uma importante oportunidade de aumento da receita foi às atividades adjacentes. Uma delas é a área de transporte de cargas, já estruturada na unidade de negócios TAM Cargo. A TAM lançou o Programa Fidelidade TAM, através dos acordos code-share da empresa, os passageiros podem acumular e resgatar pontos para viajar nos vôos domésticos ou internacionais da TAM e de suas parceiras, o programa de fidelização é uma forte ferramenta de relacionamento por não impor restrições aos associados que estejam resgatando pontos em vôos domésticos em número de assentos disponíveis ou vôos. A estratégia consiste em fidelizar cada vez mais passageiros, o que permitirá aumentar as receitas com vendas de pontos. Exercício do ano 2006 para o ano de 2007 ocorreu crescimento de 10,98% pois foi desenvolvido atividades para o mercado executivo, de turismo, lazer e cargas, visando o melhor aproveitamento das aeronaves com o objetivo de atender a demanda do mercado brasileiro. No mercado doméstico a maior parte do aumento de participação foi devido à expansão de oferta com a renovação da frota, substituindo as aeronaves F-100 por aeronaves de maior capacidade, aliada a uma política de preço competitiva. A TAM é uma companhia aérea de baixo custo operacional e tem significantes reduções de custos através de um uso eficiente das aeronaves da Companhia, frota moderna e flexível, manutenção própria e utilização de tecnologia nos processos operacionais. Na busca pela oferta de serviços diferenciados a preços competitivos, implementou-se um plano de tarifas promocionais nos horários de baixa demanda, para elevar a taxa de ocupação das aeronaves. Atraindo assim os passageiros de lazer, que privilegiam o fator preço e tendem a ser mais flexíveis na programação de suas viagens.

GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A.

Exercício do ano 2005 para o ano de 2006 ocorreu crescimento de 42,44% em virtude do crescimento da oferta de assentos e de demanda. A GOL maximiza as opções aos passageiros, com ofertas diferenciadas em diversos horários, com conexões para todos os destinos atendidos. Assim, ela gera demanda nos novos mercados em que atua – o chamado “Efeito GOL” - ao mesmo tempo em que mantém forte presença nas rotas de alta densidade de tráfego. A Companhia mantém uma enxuta estrutura de custos, o que possibilita ofertar mais assentos a preços acessíveis, a um contingente maior de passageiros para diversos destinos, a regularidade e a pontualidade dos vôos também ajudaram no crescimento fazendo com que o publico fidelize a companhia. Ela também lançou o programa Voe Fácil que possibilitava o parcelamento de passagens de até 36 vezes, o mais extenso prazo do mercado. A GOL revolucionou o mercado brasileiro de vendas de passagens aéreas ao eliminar a emissão do tradicional bilhete. Essa medida barateou os custos da Companhia e simplificou o acesso dos passageiros aos serviços ofertados. Exercício do ano 2006 para o ano de 2007 ocorreu crescimento de 30,64% em virtude de quatro ações promocionais: Contramão do Carnaval, Preços Rasantes, Brasil mais Perto, Noite Cheia de Vantagens e Criança Não Paga, facilitando as condições para quem desejava viajar. Além da compra, o check-in e a alteração de vôos também podem ser feitos on-line. Sempre com foco na facilidade e melhor acesso de seus serviços, a GOL também disponibilizou a compra de passagens e a realização de check-in pelo celular.

Referências
Carlos Roberto Martins Passos Otto Nogami, Princípios de economia, 3ª edição Gitmam, Matemática Financeira
http://www.voegol.com.br

APO de Emoções - Entrevista Identificando as Competências Emocionais de uma Administradora

As competências emocionais fazem com que administradores tenham êxito nas tarefas realizadas na organização, fazendo com que o mesmo torne-se um administrador de sucesso.
Tem-se como exemplo de como as competências emocionais ajuda a gerir uma organização numa entrevista feita com a administradora Ivna Silva que relaciona o uso das competências na função de gerenciadora em sua empresa.

PARA VOCÊ O QUE É COMPETÊNCIA EMOCIONAL?

Competência emocional pra mim no meu entendimento é você gerir uma empresa usando os recursos humanos que você tem sentimentos, é você saber ver sempre o lado humano das coisas darei um exemplo, tudo que eu faço na minha empresa é voltada em benefício do cliente e eu faço também voltado em benefício dos funcionários eu vejo muito o lado interno às melhorias internas na empresa vejo isto como competência emocional, acho que a mulher tem muita competência emocional porque ela já administra a casa dela de um modo bem emocional usando mais as emoções do que a razão é claro que a razão é importante porque você tem que ter conhecimento da empresa e do seu funcionamento de como tocar um determinado negócio, sem esse conhecimento você não consegue tocar uma empresa, mais as capacidades emocionais são tão importante quanto às racionais intelectuais.

A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL É FUNDAMENTAL NAS CINCO ÁREAS: AUTO CONCIÊNCIA, AUTO GERENCIAMENTO, MOTIVAÇÃO, EMPATIA E HABILIDADE SOCIAL. NO SEU TRABALHO QUAL DESSES FUNDAMENTOS VOCÊ USA NO DIA A DIA?

Eu uso todos eles sendo que eu acho que ficam mais fortes no meu dia a dia a auto consciência, motivação e empatia. Auto consciência porque eu tenho que me conhecer pra poder desenvolver um bom trabalho conhecer as minhas dificuldades, minhas deficiências e as minhas fraquezas, e a motivação é acima de tudo o que eu mais faço em meu trabalho porque eu uso tanto pra cliente quanto para funcionário, principalmente para funcionários porque eu acho que a empresa que não tem uma equipe que está trabalhando com vontade com satisfação com empenho principalmente quando se trabalha com serviço como a que eu trabalho não vai desenvolver um bom trabalho, e a empatia porque além de se conhecer no seu trabalho você tem que conhecer as pessoas com quem você está trabalhando então é isso que eu faço eu trabalho com a empatia porque eu estou sempre tentando conhecer cada vez mais os meus clientes e os meus funcionários no dia a dia da minha empresa.

VOCÊ COMO ADMINISTRADORA ACREDITA SER MAIS IMPORTANTE AS COMPETENCIAS EMOCIONAIS OU INTELECTUAIS?

As duas competências são importantes porque as competências intelectuais é o conhecimento que você tem da empresa de todo seu funcionamento e de como gerencia – lá de um modo racional, saber no dia a dia como lidar com cliente e fornecedor, e as competências emocionais também é como lidar com cliente e fornecedor mais de um modo mais ligado as emoções, saber ser maleável e flexível. Então uma competência não pode existir sem a outra as duas competências são importantes dentro de uma empresa.

QUAIS AS COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS QUE VOCÊ COSTUMA UTILIZAR PRA RESOLVER CONFLITOS NA ORGANIZAÇÃO?

Eu utilizo muito a verdade baseada em fatos concretos, investigação, procuro sempre buscar saber a verdade e não ser injusta com as pessoas, então nunca acuso ninguém até ter certeza de como o fato procedeu quem estava envolvido realmente no conflito, eu gosto de resolver o conflito da forma mais correta possível com a verdade e com investigação.

CONCLUSÃO

Verifica- se, portanto que o sucesso do administrador atualmente, não se limita apenas as suas competências intelectuais (QI), mas principalmente as suas competências emocionais (QE). A capacidade de gerir pessoas, habilidades para trabalhar em equipe, motivação para atingir resultados, e capacidade para tomar iniciativas são requisitos fundamentais para os líderes extrair o melhor das habilidades de sua equipe tornando o ambiente organizacional mais produtivo. Portanto a inteligência emocional é um fator determinante para se adquirir êxito nos resultados que se buscam nas organizações trazendo sucesso aos administradores que melhor souberem utilizar as competências emocionais.

APO de Métodos - O Papel do Administrador nas Sociedades Contemporâneas

Foi-se o tempo em que o diploma era a garantia do sucesso profissional. Hoje não passa de um atestado de incapacidade. Não se deve basear-se em um diploma porque não existe parada na coleta do conhecimento, a atualização deve ser constante e completa.Além de saber trabalhar em equipe, o profissional deve estar preparado para mudanças. Sua atuação deve ser como a de um ator. "Se ele for fazer o papel de engenheiro, precisa se passar por engenheiro; se for fazer o papel de bandido, terá que agir como bandido. O profissional deve ser assim, trabalhar de acordo com os projetos apresentados no seu cotidiano. A resistência à tecnologia é um dos maiores problemas enfrentados por parte dos profissionais. Agem assim porque entendem que o emprego é a sepultura do progresso profissional, o administrador é peça-chave na disseminação do empreendedorismo por ser a profissão que melhor se adapta às necessidades do século 21, em virtude da formação eclética. Acredita-se que se está fugindo de dois séculos de especialização e partindo para um de generalização e isso parte do pressuposto de que o grande desafio da atual geração chama-se "gerenciamento do conhecimento. As informações são pulverizadas e encontram-se em um universo nem sempre possível de ser dominado. A cultura que ainda prevalece é de que para se ter sucesso é preciso ocupar os altos escalões das grandes organizações. Essa mentalidade tem contribuído para que pessoas com habilidades administrativas sintam-se motivadas para adquirir cada dia mais conhecimentos em mundo completamente globalizado.Pode-se citar como exemplo de administrador de sucesso o David Neeleman nascido em São Paulo em outubro de 1959, filho de norte- americanos. Ao completar sete anos sua família retornou para Salt Lake City, a terra natal de seus pais. Quando completou dezoito anos retornou ao Brasil como missionário mórmon e pregou sua fé por algumas cidades do Brasil. Esse período transformou a sua vida, pois adquiriu experiências ao conviver com pessoas que muitas vezes não tinham nem o que comer e foi essas experiências que o tornou um homem sensível às dificuldades da vida foram as que também contribuíram para transformá-lo em um empresário da nova era, eleito pela revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Quando terminou sua missão pelo Brasil iniciou sua vida profissional nos Estados Unidos aos vinte anos como vendedor de pacotes turísticos para o Havaí, na Morris Travel uma pequena agência de Salt Lake City, ele vendeu tantas passagens que a agência começou a alugar aviões exclusivamente para levar os turistas a que ele atendia. Logo depois ele sugeriu que a Agência criasse sua própria companhia aérea e foi neste momento que nasceu a Morris Air como serviços diferenciados aliados a preços baixos, porém a mesma foi logo comprada pela Southwest Airlines que viu na Morris Air e em sua jovem líder uma fonte de novas idéias. Este jovem levou para outras empresas aéreas como West Jet, Jet Blue seu espírito de Inovação, empreendedorismo com várias invenções como a introdução de bilhetes eletrônicos e TV ao vivo a bordo nas aeronaves, foi ele que também criou a Live TV, empresa que opera e produz um sistema de TV ao Vivo para aviões que será lançada pela Azul em 2010, Como o Brasil é um enorme potencial ainda não explorado e precisa de alguém como David com novas idéias na área da aviação, o mesmo aliando o fato de ser brasileiro retornou a seu país de origem em 2007 com intuito de fazer nascer a mais nova empresa aérea brasileira que inicialmente foi batizado de “New Air” e em 2008 através de votação pelo público na internet foi escolhido o nome Azul, uma empresa que está ocupando seu espaço no mercado oferecendo a seus clientes segurança, consideração, integridade, paixão, inovação e preço baixo.

sábado, 24 de outubro de 2009

O perfil do administrador que o mercado de trabalho deseja para as organizações.

Diante da nova ordem mundial, a globalização, derruba fronteiras ultrapassa diferentes línguas e costumes e cria um novo mundo inteiramente diferente. As fronteiras dos negócios nesse mundo estão desaparecendo rapidamente. Os líderes governamentais tornam-se preocupados com a competitividade econômica de suas nações, enquanto os líderes das grandes organizações se voltam para competitividade organizacional em uma economia globalizada.
A competitividade atual do mercado faz com que as organizações passem a requerer de seus colaboradores novas habilidades e competências.
O constante movimento pela qualidade total, a melhoria nos processos e o aumento da produtividade aliada a uma crescente demanda social pela qualidade de vida no trabalho, tem levado as organizações a pensar sobre novos instrumentos de trabalho e de gestão. É nesse ambiente que a ferramenta humana vem crescendo em importância. Quando os métodos e processos de trabalho já não garantem mais a competitividade no mercado, o diferencial competitivo da empresa passa a ser o desempenho das pessoas que nela atuam. Trata-se, de certa forma, de uma conseqüência da correta utilização dos processos de recursos humanos já que, nos últimos anos as empresas têm investido fortemente no treinamento e desenvolvimento humanos, valorizando e enriquecendo assim o capital intelectual interno.
Tendo em vista a origem financeira da atual crise econômica internacional, observa-se que os governos, de maneira geral, optaram por adotar, inicialmente, esforços mais vigorosos no âmbito fiscal e creditício. Os bancos centrais têm atuado de
forma intensa. Num primeiro momento, em função das perdas envolvendo operações subprime e, posteriormente, para restabelecer a confiança no sistema financeiro. Os bancos centrais dos EUA (FED), da área do Euro (BCE), do Japão (BoJ), a Austrália (RBA) vêm injetando grandes quantias de recursos no mercado monetário, em função do acirramento das incertezas. Foi constatado, também, o avanço do ciclo de reduções na taxa básica de juros norte-americana, seguida por outros países. Tudo isso contribuiu para moderar a crise financeira, sem impedir que ela fosse contaminando as instituições financeiras e a própria economia real. Desta forma que formou-se o administrador dos dias atuais que conseguiu aprender com as adversidades e a enfrentar os problemas na organização com total segurança, na qual o mesmo atingiu esta experiência com acontecimentos da crise mundial.
Em contra partida, o mercado exige cada vez mais os melhores profissionais, capazes de selecionar inúmeras informações e que domine diversas áreas do conhecimento, bem como conheça o setor que atua e as tendências econômicas e mercadológicas.
É possível ainda afirmar que, a formação desse padrão profissional ideal exige uma inovação no sistema educacional atual que deverá ultrapassar a barreira da educação focada em conteúdo para direcionarem-se à formação baseada em conteúdo mais habilidades, conjuntamente. Confirmando assim, o papel fundamental que a educação representa na formação e manutenção de talentos dentro das organizações.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Análise do filme "Vida de inseto"




Analisando o filme “Vida de inseto”, pode-se verificar exemplos de organização mecânica e orgânica na realização de tarefas no formigueiro.
Partindo do pressuposto de que as organizações mecânicas possuem tarefas padronizadas com papéis determinados e específicos, características que podem ser observadas facilmente no filme quando a folha cai sobre a fila perfeitamente ordenada de formigas, e fica evidenciada a falta de autonomia e a conservação cultural sobre o fazer, a paralisação frente à folha que caiu (elemento imprevisível) evidenciou uma total falta de autogestão do grupo para administrar os elementos atravessadores da organização. A reorganização da fila, para que a produção voltasse ao normal, partiu de um sujeito, encarregado de direcionar o comportamento dos demais,considerado superior e mais inteligente.
Em contra partida a este sistema mecânico, pode-se visualizar no filme, a organização do circo que possuía uma equipe multifuncional, onde os artistas desempenham papéis diferentes a todo momento e com autonomia o que caracteriza uma organização orgânica.
O formigueiro tinha um estilo de instituição mecanicista, reprimindo assim, a espontaneidade que poderia trazer novas criações e soluções.
Dentro ainda das organizações orgânicas, a formiga Flik representava uma nova geração, potencialmente empreendedora e com uma insinuação do desejo de liberdade e mudança, com ideias inovadoras fugindo do padrão, na busca de uma forma mais ágil para a colheita de alimentos que por uma questão de sobrevivência precisava ser rápida para ser entregue aos gafanhotos.
Flik com a idéia de utilizar outros animais, para derrotar os gafanhotos e dessa maneira não necessitar mais entregar-lhes alimentos, fugindo totalmente das convenções, ou seja, do modelo mecânico e partindo para modelo orgânico afim de atingir seus objetivos.
Verifica-se no filme que diante da utilização tanto do modelo de organização mecânico (com a padronização das tarefas), como do modelo de organização orgânica (na busca de novas soluções e ideias inovadoras para atingirem objetivos), a junção dos dois trazem sucesso para organização das formigas, trazendo idéias e mudanças inovadoras e depois as padronizando para garantir assim a produtividade, como pode ser visto na cena da colheita de grãos, com
máquinas modernas inventadas por Flik, evidenciando o atual perfil empreendedor do formigueiro que estava mais livre, espontâneo e criativo, onde os paradigmas e preconceitos foram superados.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Teoria da contingência estrutural


“Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?”




O que é contingência estrutural afinal?
Quais suas implicações para a prática da administração?



A contingência estrutural surgiu da ideia de que as ações organizacionais dependem das relações ambientais da organização. Baseada na idéia da Teoria de Sistemas, onde a organização é vista como um sistema aberto que interage com o ambiente externo, ou seja, com os clientes, fornecedores, concorrentes, entre outros, a teoria da contingência tenta ignorar um modelo padronizado de estruturação e solução dos problemas numa empresa. Como o seu próprio nome sugere, a estrutura organizacional é contingente as pressões e incertezas ambientais. O nível de analise desta perspectiva está nos fatores ambientas que condicionam as formas organizacionais. Muitos analistas observam que contingência estrutural é uma maneira de combinar elementos importantes a cerca dos objetivos, conflitos e das restrições ambientais. Existem dois pressupostos a cerca da perspectiva da contingência estrutural: não existe uma melhor forma de se organizar e cada caminho da organização não é igualmente efetivo. Segundo Chiavenato, é na teoria da contingência que ocorre o deslocamento da visão do administrador de dentro para fora da organização e este autor ainda fala que a contingência é conceituada por ser algo incerto, que pode ou não acontecer, não há mais uma estrutura organizacional eficaz para que todas as empresas sejam consideradas bem sucedidas, acredita-se que tudo depende das circunstâncias.
Para um administrador chegar a conclusões que lhe sejam úteis e positivas para o desenvolvimento da empresa é necessário seguir um estrutura, ou seja, é preciso analisar o mercado, pesquisar os clientes e a concorrência, dialogar com os fornecedores e só assim tomar qualquer decisão, pois deve-se ter cautela na tomada de decisões para modelar os sistemas organizacionais mas, desde que se obedeçam os requisitos citados, mudanças podem ser benéficas e construtivas. Quando se tem uma organização flexível e responsável, que são um diferencial que o ambiente externo geralmente admira e se mantém fiel com certeza a empresa obterá resultados positivos. A Teoria da Contingência dá essa liberdade aos administradores, mas como já foi dito, fatores como interesse do cliente, cultura da população local, definição do público alvo, logística dos fornecedores, clima da região, oferta e procura e a concorrência, são pontos principais que podem ser utilizados em beneficio da organização, desde que bem analisados e estudados. Sendo assim, o administrador é livre para agir da maneira que melhor considerar favorável na tomada de decisões, em busca do crescimento organizacional.






Referências:





terça-feira, 18 de agosto de 2009

Relação entre as organizações e o meio ambiente


Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?

Os sistemas organizacionais atualmente necessitam de constantes mudanças, tendo em vista que a sua sobrevivência dependa da sua interação com o ambiente externo que engloba fatores políticos e legais, fatores demográficos e econômicos e fatores físicos e tecnológicos.
As organizações interagem com ambiente externo por possuírem necessidades de adaptarem-se as exigências do mercado, porém não se pode controlar este ambiente externo diante disto as organizações modela-se para se adequar a este ambiente.
Partindo desse pressuposto, os administradores para modelar uma organização precisam ser flexíveis as mudanças antecipando-as em muitos casos, contando ainda com a cultura organizacional da empresa com suas crenças e valores, todos estes fatores para encontrar diferentes maneiras para se atingir objetivos.
Destarte, o administrador não é totalmente livre ao trilhar os caminhos que devem ser seguidos pela organização, pois é necessária a interação e a modelagem da empresa de acordo com o ambiente externo e sua influencias, sendo aliado com a sua cultura organizacional.

Referências:

segunda-feira, 25 de maio de 2009

AS ORGANIZAÇÕES E OS INDIVÍDUOS NA VISÃO DOS ESTRUTURALISTAS

A Teoria Estruturalista surge na década de 50 e representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas.
Essa teoria tem uma visão extremamente crítica da organização formal, para esses teóricos há uma relação entre os objetivos organizacionais e o ambiente, que é formado pelas outras organizações que formam a sociedade.
Sendo assim, os estruturalistas acreditam em uma sociedade moderna e industrializada, uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em varias organizações, nas quais os papeis desempenhados variam. Concentram-se nas estruturas internas e na interação das organizações, as mesmas são concebidas como unidades sócias intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos.
As organizações formam um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explicita intenção de alcançarem objetivos ou propósitos. Ao contestar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, os estruturalistas tentam conciliar as relações formais e informais dentro e fora das organizações, não alterando os seus conceitos, mais tentando encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais.
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações Humanas, o “homem social”, a Teoria Estruturalista focaliza o “homem organizacional”, ou seja, o indivíduo teria que desempenhar papéis em diferentes organizações.
Para esse “homem organizacional” ser bem sucedido, precisaria ter características de personalidade como a tolerância nas frustrações, evitando o desgaste emocional decorrente do conflito necessário entre as organizacionais e os indivíduos, capacidade de adiar as recompensas e poder compensar o trabalho rotineiro dentro da organização e o permanente desejo de realização garantindo a conformidade e cooperação.
Tal como o marxismo e o freudismo, o estruturalismo diminui a importância do que é singular, individual, subjetivo, que retrata o ser, a pessoa humana, como resultante de uma construção.
Os indivíduos, por conseguinte, não produzem nem controlam os códigos e as convenções que regem e envolvem a existência social dele, sua vida mental ou experiência lingüística. Em conseqüência desse descaso com a pessoa, ou do assunto, por ter feito o homem desaparecer na complexa teia da organização social em que nasce e a que pertence, através do homem organizacional, o estruturalismo foi considerado pelos seus críticos como anti-humanismo.

Portanto, o ponto de vista dos estruturalistas nos mostra que a organização é elaborada através de uma abordagem múltipla, ou seja, ampliação da abordagem, onde muda o foco de atenção do individuo para o grupo e a estrutura da organização como um todo, tornando-a mais ampla.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Texto versificado sobre a Maiêutica Socrática

A ideia é algo louco, alucinante
Quanto mais se pensa mais se tem
A idéia nos envolve profundamente
E nos faz viajar ao além
O pensamento vem de fora?
O pensamento vem de dentro?
Pra que pensar agora?
Por que tanto pensamento?
Se tento explicar
Não sei o que dizer
O thaumadzein acabou de acontecer
O pensamento me impulsiona
A ideia me domina
O conhecimento é o que comprova
A existência da minha vida.

USO DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO

sábado, 25 de abril de 2009

Análise sobre as características da modalidade oral no vídeo sobre as emoções

A modalidade oral é percebida através dos sons, ou seja, somente os fonemas são percebidos. São algumas características da modalidade oral:

Livre das regras gramaticais;
Ela é criativa e espontânea;
Existe um contato direto do emissor com o receptor;
Há emprego de gírias como recursos lingüísticos e vocabulário renovado;
Frases feitas, clichês, provérbios e entre outros.

No vídeo podem-se observar características fortes da modalidade oral que são notadas em um dos discursos, onde há vocabulário restrito e repetição das palavras “pressão, então e você” a todo instante. Na mesma observa-se modismo da língua, discurso espontâneo, e não obedecem as regras gramaticais, em dado momento verifica-se o uso informal da colocação pronominal quando fala- se “... me compreender, me conhecer, se respeita, se compreende...”
Em todo vídeo houve o contato direto entre o emissor e o receptor.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Documentário de Educação das emoções

Assista este vídeo que faz referência entre a profissão e a emoção.


quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Indivíduo nas organizações

Visão dos Teóricos Clássicos

Os clássicos visavam que as pessoas eram diferentes e como indivíduos eram bons em atividades diferentes, com seus conhecimentos, habilidades e atitudes.
O ser humano era considerado um ser racional. A fé na capacidade e no engenho humano parecia ilimitada, era um ser simples e previsível cujo comportamento não variava muito.
Acreditavam que incentivos financeiros, constante vigilância e treinamento eram ações consideradas suficientes para garantir uma boa produtividade e satisfação do indivíduo, sendo assim conseqüentemente para os autores clássicos o comportamento humano não seria um problema, ou seja, os comportamentos considerados inadequados pelos gerentes não eram vistos como resultado de irracionalidade dos indivíduos, mas sim como decorrência de defeitos na estrutura da organização ou de problemas na sua implementação.
Consideravam o individuo como uma peça do maquinismo, era considerado complemento da máquina, devia adaptar-se a ela e contribuir para o desenvolvimento do sistema produtivo.
Os indivíduos não tinham vontade própria e comportavam-se de acordo as regras, tinham dificuldades com mudanças, relacionamento com o cliente e atendimento ao público.
Conclui-se então que o pensamento central dos teóricos clássicos seria planejamento, organização e coordenação racional de seus passos, sem nenhum pensamento voltado para o bem estar dos indivíduos.

Visão dos Teóricos das Relações Humanas

Para os teóricos das relações humanas o individuo é o foco para a análise do funcionamento das organizações, este pensamento deve-se ao estudo do comportamento humano e entende-se que o comportamento organizacional e as organizações devem ser estruturados de acordo com o indivíduo. Muda-se então o pensamento de inovação do processo técnico-produtivo para o processo social.
O esforço físico do individuo foi substituído pelo seu esforço intelectual, e ele passa a ser o principal objeto do estudo das organizações do ponto de vista das relações humanas.
Através de estudos perceberam que com a melhoria nas condições de trabalho, os empregados passaram a trabalhar e produzir mais, que o gestor não poderia comportar-se como um chefe hierárquico ou o especialista técnico, mas como condutor de homens capaz de motivar os indivíduos que integram a organização.
Para os teóricos das relações humanas apenas produzir já não era essencial, mas sim produzir o que o mercado quer, de forma a que a atividade da empresa possa ser rendível, e o homem na organização seja visto como um ser criativo que deve envolver todas as suas capacidades intelectuais no processo produtivo e no desenvolvimento da organização.


Conclusão

Analisando a Teoria Clássica da Administração e a Escola das Relações Humanas, conclui-se que houve uma importante contribuição para o desenvolvimento das Organizações, aliando eficientes estruturações organizacionais e políticas voltadas para o homem, notamos que a junção das duas teorias trazem uma compreensão maior para o indivíduo e para a organização.


BIBLIOGRAFIA


· MOTTA e VASCONCELOS, Fernando Prestes e Isabella Gouveia. Teoria da Administração, São Paulo, Editora Thomson, 2006.

· SOUSA António de, Introdução à Gestão - Uma Abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo, 1990.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Crítica do filme "O Terminal"

No filme O Terminal dirigido por Steven Spielberg, analisamos as várias formas de comunicação e as dificuldades enfrentadas por Viktor Navorski protagonizado por Tom Hanks que chega em Nova York sem dominar o código e levando consigo meia dúzia de frases feitas.
As dificuldades começam quando o personagem é levado à sala do diretor do aeroporto, ocorre uma grande falha de comunicação, no momento em que o diretor tenta explicar para Viktor usando uma maçã e um saco de batata frita, como exemplo, que seu país estava em conflito, o personagem entende que o diretor está lhe falando sobre os pontos turísticos de Nova York que é também conhecida como “Big Apple”, ou seja, “grande maçã”, ele tenta manter uma comunicação, mas não é feliz na tentativa.
As pessoas que circulavam no aeroporto nem percebiam a diversidade de informação que tinha ali, e a grande qualidade de Viktor é que ele passa a compreender diversas informações a partir do momento em que começa a observá-las.
Em todo enredo do filme visualizam-se imagens indicando lugares, faixas coloridas no chão que tinham um significado para estarem ali, essas imagens e faixas são formas de comunicação que estão dentro da linguagem não-verbal e que muitas vezes passam despercebidas no cotidiano.
Não podemos deixar de falar sobre o merchandising que há no filme, aparecem frequentemente a Hugo Boss, Swatch que são marcas muito conhecidas e também o restaurante Burger King.
È impressionante a forma que Viktor encontra para entender as notícias que passam na TV sobre seu país, quando ele compra dois livros iguais um em seu idioma e o outro em inglês e começa a compará-los no intuito de se manter informado, chega a ser engraçado, mas realmente foi uma forma inteligente que ele encontrou para solucionar o problema de comunicação.
Uma cena marcante foi quando Viktor percebeu que estava sendo observado, quando ele fazia qualquer movimento corporal a câmera de vigilância emitia um som e o seguia ele notou que era evidente que tinha alguém por trás daquela ação.
No decorrer do filme, Viktor já conseguia manter uma comunicação com os funcionários do aeroporto, o faxineiro que inventava histórias a seu respeito passou a acreditar que ele não fazia parte da CIA como o mesmo imaginava, o repositor de alimentos que trocava comida por informação e Viktor as trazia de uma forma meio confusa, a aeromoça Amélia Warren (Catherine Zeta-Jones) que distorce completamente o que Viktor diz, e muitos outros que por ele aprenderam a cultivar simpatia.
Fica evidente o poder que Viktor tem nas mãos, quando é chamado para estabelecer comunicação entre um estrangeiro que tentava levar remédios para seu pai e o diretor do aeroporto que devido às normas não permitia, pois faltava a documentação necessária, Viktor domina os dois códigos e sensibilizado com aquela situação se identifica com o mesmo, ajudando o estrangeiro e insinuando que os remédios eram para “bode”. Nos nove meses que permaneceu no aeroporto ele tinha o interesse em adquirir conhecimento e obteve a informação de que era permitido levar remédios desde que fossem para animais.
O filme é rico em ensinamentos, com diferentes formas de comunicação e situações inusitadas, ele conta a história de um homem que sai de seu país chegando em outro sem dominar o código, na busca da realização de uma promessa feita ao pai, sendo que ele consegue realizá-la, mostrando a superação das barreiras linguísticas, e da diversificada forma de se emitir uma mensagem.