sábado, 24 de outubro de 2009

O perfil do administrador que o mercado de trabalho deseja para as organizações.

Diante da nova ordem mundial, a globalização, derruba fronteiras ultrapassa diferentes línguas e costumes e cria um novo mundo inteiramente diferente. As fronteiras dos negócios nesse mundo estão desaparecendo rapidamente. Os líderes governamentais tornam-se preocupados com a competitividade econômica de suas nações, enquanto os líderes das grandes organizações se voltam para competitividade organizacional em uma economia globalizada.
A competitividade atual do mercado faz com que as organizações passem a requerer de seus colaboradores novas habilidades e competências.
O constante movimento pela qualidade total, a melhoria nos processos e o aumento da produtividade aliada a uma crescente demanda social pela qualidade de vida no trabalho, tem levado as organizações a pensar sobre novos instrumentos de trabalho e de gestão. É nesse ambiente que a ferramenta humana vem crescendo em importância. Quando os métodos e processos de trabalho já não garantem mais a competitividade no mercado, o diferencial competitivo da empresa passa a ser o desempenho das pessoas que nela atuam. Trata-se, de certa forma, de uma conseqüência da correta utilização dos processos de recursos humanos já que, nos últimos anos as empresas têm investido fortemente no treinamento e desenvolvimento humanos, valorizando e enriquecendo assim o capital intelectual interno.
Tendo em vista a origem financeira da atual crise econômica internacional, observa-se que os governos, de maneira geral, optaram por adotar, inicialmente, esforços mais vigorosos no âmbito fiscal e creditício. Os bancos centrais têm atuado de
forma intensa. Num primeiro momento, em função das perdas envolvendo operações subprime e, posteriormente, para restabelecer a confiança no sistema financeiro. Os bancos centrais dos EUA (FED), da área do Euro (BCE), do Japão (BoJ), a Austrália (RBA) vêm injetando grandes quantias de recursos no mercado monetário, em função do acirramento das incertezas. Foi constatado, também, o avanço do ciclo de reduções na taxa básica de juros norte-americana, seguida por outros países. Tudo isso contribuiu para moderar a crise financeira, sem impedir que ela fosse contaminando as instituições financeiras e a própria economia real. Desta forma que formou-se o administrador dos dias atuais que conseguiu aprender com as adversidades e a enfrentar os problemas na organização com total segurança, na qual o mesmo atingiu esta experiência com acontecimentos da crise mundial.
Em contra partida, o mercado exige cada vez mais os melhores profissionais, capazes de selecionar inúmeras informações e que domine diversas áreas do conhecimento, bem como conheça o setor que atua e as tendências econômicas e mercadológicas.
É possível ainda afirmar que, a formação desse padrão profissional ideal exige uma inovação no sistema educacional atual que deverá ultrapassar a barreira da educação focada em conteúdo para direcionarem-se à formação baseada em conteúdo mais habilidades, conjuntamente. Confirmando assim, o papel fundamental que a educação representa na formação e manutenção de talentos dentro das organizações.