quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Indivíduo nas organizações

Visão dos Teóricos Clássicos

Os clássicos visavam que as pessoas eram diferentes e como indivíduos eram bons em atividades diferentes, com seus conhecimentos, habilidades e atitudes.
O ser humano era considerado um ser racional. A fé na capacidade e no engenho humano parecia ilimitada, era um ser simples e previsível cujo comportamento não variava muito.
Acreditavam que incentivos financeiros, constante vigilância e treinamento eram ações consideradas suficientes para garantir uma boa produtividade e satisfação do indivíduo, sendo assim conseqüentemente para os autores clássicos o comportamento humano não seria um problema, ou seja, os comportamentos considerados inadequados pelos gerentes não eram vistos como resultado de irracionalidade dos indivíduos, mas sim como decorrência de defeitos na estrutura da organização ou de problemas na sua implementação.
Consideravam o individuo como uma peça do maquinismo, era considerado complemento da máquina, devia adaptar-se a ela e contribuir para o desenvolvimento do sistema produtivo.
Os indivíduos não tinham vontade própria e comportavam-se de acordo as regras, tinham dificuldades com mudanças, relacionamento com o cliente e atendimento ao público.
Conclui-se então que o pensamento central dos teóricos clássicos seria planejamento, organização e coordenação racional de seus passos, sem nenhum pensamento voltado para o bem estar dos indivíduos.

Visão dos Teóricos das Relações Humanas

Para os teóricos das relações humanas o individuo é o foco para a análise do funcionamento das organizações, este pensamento deve-se ao estudo do comportamento humano e entende-se que o comportamento organizacional e as organizações devem ser estruturados de acordo com o indivíduo. Muda-se então o pensamento de inovação do processo técnico-produtivo para o processo social.
O esforço físico do individuo foi substituído pelo seu esforço intelectual, e ele passa a ser o principal objeto do estudo das organizações do ponto de vista das relações humanas.
Através de estudos perceberam que com a melhoria nas condições de trabalho, os empregados passaram a trabalhar e produzir mais, que o gestor não poderia comportar-se como um chefe hierárquico ou o especialista técnico, mas como condutor de homens capaz de motivar os indivíduos que integram a organização.
Para os teóricos das relações humanas apenas produzir já não era essencial, mas sim produzir o que o mercado quer, de forma a que a atividade da empresa possa ser rendível, e o homem na organização seja visto como um ser criativo que deve envolver todas as suas capacidades intelectuais no processo produtivo e no desenvolvimento da organização.


Conclusão

Analisando a Teoria Clássica da Administração e a Escola das Relações Humanas, conclui-se que houve uma importante contribuição para o desenvolvimento das Organizações, aliando eficientes estruturações organizacionais e políticas voltadas para o homem, notamos que a junção das duas teorias trazem uma compreensão maior para o indivíduo e para a organização.


BIBLIOGRAFIA


· MOTTA e VASCONCELOS, Fernando Prestes e Isabella Gouveia. Teoria da Administração, São Paulo, Editora Thomson, 2006.

· SOUSA António de, Introdução à Gestão - Uma Abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo, 1990.

2 comentários:

  1. Parabéns pelo texto, em poucas palavras vocês descreveram a visão dessas teorias em estilo.

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